quarta-feira, 25 de maio de 2011

Outrora preferido, agora preterido

Dentre as sapiências profusamente manifestadas na internet, cunho esta, de cuja inteligibilidade é bastante palatável para o que quero sugerir: o sol nasce para todos.

E percebam que, a despeito do ineditismo de inúmeros empreendimentos, isso não lhes garante cadeira cativa no panteão dos “bem sucedidos”, pois, há sempre um sol, uma chance para novas, inventivas e sediciosas ideias.

A rigor, não é de todo mal o estado em que o site de compras e vendas MercadoLivre.com chega nesse momento. Afinal, trata-se de um líder numa espécie de ramo de lojas de departamento via on line – com claríssimas diferenças. A citar: os produtos nas “vitrines” não são tabelados pelo mercado de novos ou semi-novos, justamente por serem produtos das mais variadas características -.

Ocorre que esse mesmo gigante sofre com a concorrência que “brota”, como sofrem os jornalões, vivendo ladeados pelas sombras cada vez maiores de jornais especializados, apenas para tomarmos essa analogia. Isto é, o consumo digital tem assimilado de tal forma a demanda, tendo na liderança do mercado, os tantos sites de compra coletiva, que o MercadoLivre não é mais a “bola da vez”, a alternativa consagrada para os “fregueses da internet”.

Não por uma decadência operacional, mas por uma tendência arrebatadora e que, de fato, é cheia de sinecuras. O comércio está aquecido na internet, mas há várias barbas de molho e outras com o sinal amarelo ligado.

A seguir, demonstro os números de estagnação e o começo da curva descendente do MercadoLivre. Aliás, passada a bolha dos sites de compra coletiva, não seria esse também seus destinos? Uma manutenção de desempenho (estagnação, como queiram), após a euforia?


Por: Jefferson Passos

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